sábado, 3 de novembro de 2012

Saudade...

Olá meninas! 
Este post escrevo em homenagem a uma das minhas filhas que se foi.

     No último dia 19 já estava me programando para levar minha Nina no veterinário na manhã seguinte, já que ela andava enjoadinha durante a semana, tinha tido um vomitos isolados, nada que nos assustasse. Era sexta-feira, final de novela, e achei que pudesse esperar até o dia seguinte. Depois do final da novela, como normal, chamei a Nina pro meu colo e ela simplesmente não respondeu. Não balançou o rabo, só mexeu os olhinhos em minha direção. Fiquei assustada, aos prantos pedi ajuda do meu marido, pq nem segurá-la no colo conseguia, tamanho o meu desespero! Ela não estava respondendo, estava molinha...

      Levamos ao lugar mais estruturado daqui da região, que atende 24hs e faz todos os procedimentos necessários. O médico fez exames de sangue, urina, mediu a glicose... Disse até que ela estava uma senhora de respeito, ao nível de Sophia Loren! Eu e Júnior deixamos ela internada, com a certeza que a única coisa necessária seria um soro para hidratar e um remédio para o vomito, que neste dia nem tinham acontecido! 

      No sábado fui visitá-la, crente que levaríamos a Nina pra casa. Que nada, a chamei, fiz carinho e ela nem balançou o rabo de alegria ao me ver...Só levantou os olhos, parece que estava sentindo que algo não estava bem. Saí arrasada, mas ainda assim achei que ela ficaria bem, que era só uma fraqueza, coisa de velhinha. Os exames de ultra deram algumas alterações, nos rins, na vesícula..Mas a Nina era especial, era forte, iria dar a volta por cima!

      No domingo ao acordar e ligar o celular, recebi a triste notícia que a minha Nina tinha falecido. Nem preciso dizer o quanto foi triste e o quanto sofro ao falar da minha bichinha. Foram anos de convivência, quase 10 anos. Não sabíamos precisar quantos anos ao todo ela já tinha, pois minha mãe havia pego ela na rua. Mas era uma cadela tão inteligente, tão especial. Parece que entendia o que era dito, o tom da nossa voz em diversas palavras fazia ela levantar as orelhas e parece que dizia: entendi! Fazia exatamente o que estávamos mandando. Quando a TV era desligada, sabia que era hora de dormir. Amava ir no matinho da vizinha dar uma regada, com as patinhas de trás levantadas, que era pra não sujar o pé!

       Enfim, não tenho palavras para definir a saudade que sinto da minha filhota, da minha companheira, daquela que por mais de mau humor que eu estivesse, me recebia em casa com toda sua alegria e carinho!